quarta-feira, 18 de março de 2015

VARGAS FRANCISCO RIBEIRO




             Filho de Hermínio Francisco Ribeiro e Alíria de Farias Albernas. Nasceu no dia 09 de setembro de 1918, na fazenda Campinas, Município de Formosa Go. Teve 14 irmãos, Antonio, Laura, Floriano, Hermínia, Rodolfo, Laudomira, Daniel, Esmeralda, Helena, Madalena, Tereza, Benedito, Gastão, José. Além de Francisco, criado pela família. 
          Suas primeiras letras foram-lhes ensinadas numa escola rural por onde permaneceu apenas seis meses, o bastante para propiciar-lhe uma bela caligrafia, e por si só desenvolver os desafios da matemática, pois fazia qualquer conta que envolvesse juros e porcentagens. 
             Em 23 de janeiro de 1945, casou-se com Dolça Maria Ribeiro (Dondoca), e dessa união tiveram 02 filhos, Vargas Ribeiro Junior e Eder Ribeiro.  
          O Sr. Vargas Ribeiro, trabalhou na atividade ligada ao garimpo de pedras preciosas nas proximidades de Cristalina Go, na década de 50. Sua esposa nos conta que naquela época visitou o garimpo, na confortável cabine de uma camioneta azul e branca, que o Vargas adquiriu por 300 mil reis. Ao chegar, no garimpo, deparou com um número considerável de trabalhadores e aventureiros, lugar desconfortável e sujo, com pessoas estranhas e atiçadas ao trabalho, e disse logo ao Sr. Vargas “não ponho os pés aqui mais nunca”. 
             Vargas Ribeiro, serviu o exército na cidade de Ipameri Go, como voluntário.  Foi Delegado de polícia e fazendeiro. Naquele tempo, a Delegacia funcionava num casarão que alugavam na rua do santíssimo Sacramento.  As contendas daquela época se restringiam às queixas de vizinhos com relação aos animais que quebravam as cercas e divisas dos velhos quintais ou porcos invadindo as plantações de outros fazendeiros.
           Na década de sessenta manteve contato com o estadista Juscelino Kubisctheck de Oliveira, pois eram vizinhos de propriedades rurais. Um fato curioso se refere a uma antiga arca de jacarandá, móvel de destaque que Dondoca guarda ainda na sua sala de visitas e cuja madeira, utilizada na feitura desta importante peça do mobiliário antigo, foi doada pelo estadista Juscelino Kubitscheck de Oliveira, quando da sua permanência em Luziânia. 
             Sr. Vargas Ribeiro foi proprietário da fazenda “Boa Sorte” no município de Luziânia, morou em casa própria, cuja planta da disposição dos cômodos e fachada, foi idealizada e desenhada por ele mesmo. A casa situa-se na Rua Coronel Antonio Carneiro, centro de Luziânia. Sr. Vargas deixou importante legado as novas gerações com seu exemplo de pai e esposo, conseguindo que seus dois filhos concluíssem o curso superior de engenharia. (Por: José Álfio e Dondoca).