segunda-feira, 30 de março de 2015

FAZENDA PAPUDA


ARMÁRIO DA FAZENDA PAPUDA
Armário confeccionado em madeira de lei, Balsamo e Moreira. Mede: 02 metro de altura, por 1 metro de largura. Na parte interna apresenta 03 prateleiras. Uma porta frontal com tramela. Acervo de: Cora de Lurdes Meireles Braz.

FAZENDA PAPUDA


BANCO DE MADEIRA DA FAZENDA PAPUDA.
O banco mede 2.80 cm de comprimento, por 37 cm de largura, por 46 cm de altura, confeccionado em madeira de lei, provavelmente de Cedro e aroeira. Uma camada de tinta esmalte preta foi aplicada de modo a preservar a peça. Acervo: Cora de Lurdes Meireles Braz

FAZENDA PAPUDA


Josué da Costa Meireles. Foto. Autor desconhecido. Data Provável, em levantamento. Foto Original. Acervo de: Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz.

FAZENDA PAPUDA


Maria Elísia da Costa Meireles. Foto: autor desconhecido. Data provável, em levantamento. Acervo: Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz

FAZENDA PAPUDA


FAZENDA PAPUDA, PAREDES DE PAU-A-PIQUE

(Foto; 02/10/1956. Autor: Jesus Meireles. Na foto: Miúda, (auxiliar da fazenda), Américo de jesus Meireles, e Manoelzinho (Auxiliar da fazenda). Na porta, em segundo plano, Cora de Lurdes Meireles Braz e nos braços, Corina Luzia Braz. Foto Original. Acervo de: Cora de Lurdes Meireles Braz.

FAZENDA PAPUDA


CASARÃO DA FAZENDA PAPUDA E CARRO DE BOIS
( foto: 2/10/1956. Autor: Jesus Meireles. Na foto: Américo Meireles e Lázaro Meireles. Foto original, acervo de: Cora de Lurdes Meireles Braz)


FAZENDA PAPUDA

                  

                A fazenda Papuda ficava a 60 quilômetros de Luziânia. O trajeto no lombo de animais de montaria transcorria um dia para o acesso a sede da fazenda, e dois dias em carro de bois. Ela foi edificada antes da construção da capital federal, e situava-se onde hoje está localizado o Complexo Penitenciário da Papuda, na região administrativa da cidade de São Sebastião DF. 
                    A fazenda foi desapropriada pelo estado que passou para União em 1957. O nome da fazenda se deve provavelmente a um casal de negros escravos que os antigos encontraram na beira do córrego, denominado córrego da papuda e que a mulher era portadora de uma deformidade física, espécie de bócio, aumento do volume da glândula tiróide ocasionando o papo ou papeira. 
                 A fazenda pertenceu ao Sr. Manoel José da Costa Meireles, e foi transferido por herança ao irmão e genro senhor Josué da Costa Meireles, que foi casado com Maria Elísia da Costa Meireles, a partir de então a fazenda ficou para os herdeiros, filhos do Sr. Josué da Costa Meireles, conforme nos conta o seu neto Sr, Américo de Jesus Meireles, morador da antiga fazenda por mais de 50 anos. Ele prossegue descrevendo os pormenores das divisas da grande fazenda, “compreendida numa área de 7 mil alqueires que partindo do rio São Bartolomeu até a Barra do Mato Grande, e da cabeceira rumo a Taboca, daí rumo a Canjerana até a barra com o Gama e por ele acima, até a barra da Cabeça de Veado de rumo a Cabeceira do Cachoeirinha e por ele abaixo até o São Bartolomeu  e por ele acima até a barra do Papuda, portanto nos limites do Paranoá, Taboquinha, Gama e Santa Bárbara, todas grandes fazendas com muito gado”. 
                 A edificação da fazenda seguia o modelo da arquitetura bandeirista com esteios de aroeira, telhas de barro e paredes erguidas em pau-a-pique e adobe. Na fazenda tinha a casa de morar, antiga residência da família Meireles, a casa do moinho onde fabricavam o fubá de milho, com uma máquina antiga feita de pedra e movida por água, artefato da engenharia antiga, além da casa do engenho, local de fabricação da rapadura e o açúcar, com matéria prima da própria fazenda, pois ali plantava a cana “Java”, “cana rocha”, além da cana “caiana”. Mais adiante existia a casa dos escravos, que chamavam de senzala, construída com cômodos amplos, pesadas janelas de madeira e bem arejada. 
               Sr. Américo nos conta de uma curiosa roda que os antigos diziam existir ali, cuja função era açoitar os escravos, e que essa roda era girada pela forças das águas, entretanto ele não chegou a ver esta roda.  No portal da janela que se abria para o quintal existiu um sino de bronze de aproximadamente 20 cm e que servia para anunciar os horários das refeições aos trabalhadores e moradores da antiga fazenda. No quintal carregado de verde, vicejavam várias espécies de árvores frutíferas, especialmente enormes mangueiras, jabuticabeiras, laranjeiras e outras. 
                 Na paisagem distante cercada por morros havia uma cruz de aroeira e que pode estar fincada por lá até hoje, pois era costume dos fazendeiros antigos colocarem uma cruz no alto dos morros como símbolo do cristianismo e também para demonstrar a fé e proteção ao lugar. 
               A principal atividade econômica da fazenda era a pecuária, com a criação de gado para corte, gado comum, ou seja, o Gir cruzado com Guzerá ou Índio do Brasil, que geralmente era comercializado em Pires do Rio e também Vianópolis, e casualmente com algumas vendas para Barretos SP.  
                A agricultura na fazenda se voltava para plantação de arroz, milho e feijão para consumo próprio. A fazenda chegou a ter 02 carros de bois que alem de contribuir para os serviços da fazenda, foram utilizados nas viagens até Vianópolis Go, especialmente para o transporte de sal. A viagem, bastante cansativa, durava em torno de 4 dias para chegar ao destino. Fardos de sal chegavam a estação de Vianópolis em vagões do trem, antiga Maria fumaça. 
             A fazenda foi palco de festejos e romarias com fogueiras, oração do terço, leilão e muita catira em homenagem a Santo Antônio, São João, São Pedro e São Sebastião, pois era comum, naquele tempo a Folia do Divino passar pela fazenda, pois ela saía da região do Garapa indo até o Paranoá e voltava. O Paranoá ficava próximo a Planaltina e Luziânia, e na parte de baixo, ficava próximo a Unaí. Importante notar a confecção dos móveis para fazenda, pois a madeira era retirada da matas da região. A maioria dos móveis foi confeccionada pelos escravos, que lavravam a madeira com o encho, e utilizavam o Balsamo, Aroeira, o Cedro, Moreira ou o Landim, todas consideradas madeira de lei. 
         A fazenda recebia a visita do padre Bernardo para os serviços da igreja que naquele tempo chamavam de desobriga, o padre visitava a fazenda a cavalo. Sr Américo nos conta que depois da desapropriação o casarão da fazenda foi desabitado e com o tempo foi caindo e desaparecendo da paisagem. (Por José Álfio e Américo de Jesus Meireles). (foto acima: 02/10/1956. Autor: Jesus Meireles. Na foto. Casarão da Fazenda Papuda, com Lázaro Meireles, Américo de Jesus Meireles e Manoelzinho. Acervo de: Cora de Lurdes Meireles)

quinta-feira, 26 de março de 2015

LUSO MEIRELES


DETALHE DO CAVAQUINHO QUE PERTENCEU AO SR. LUSO MEIRELES. (Acervo: Ong-Protegerlza)

LUSO MEIRELES


CAVAQUINHO DO LUSO MEIRELES: Instrumento de corda marca Tropicália, fabricado pela T. GIANNINE SA. Rua Carlos Weber 184. Vila Leopoldina. São Paulo - Brasil. (Acervo: Ong-Protegerlza)

LUSO MEIRELES


LUSO MEIRELES NO COMÍCIO EM LUZIÂNIA: 1965. Palanque montado em frente a Igreja Matriz, por ocasião da candidatura do Sr. José Peixoto da Silveira (sentado no canto direito da foto). Da esquerda para a direita: Neviton Carneiro, Hélio Roriz, Gilson Jesus Roriz, ?, José Roriz Tormim, Orlando Roriz, ?,
Irajá Pimentel, ?, Luso Meireles, José Rodrigues dos Reis, João Abrão, ?, José Peixoto.(Foto Original: Acervo Noemi Meirelles)

LUSO MEIRELES


Luso Meireles, Noemi de Jesus Lima Meireles, Renilda Meireles e Cleuso. Casamento de uma sobrinha no Clube Recreativo e Cultural de Luziânia Go. (Foto Original: Acervo de Noemi Meireles)

LUSO MEIRELES

              



               Filho de Delfino Meireles e Maria Alves Meireles. Nasceu no dia 17 de Janeiro de 1935, na cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia Goiás e faleceu no dia 25 de Dezembro de 1990. Luso, como era chamado, teve 08 irmãos, Joaquim Meireles, Romeu Meireles, José Meireles, Jeferson Meireles, Afrânio Meireles, Sérvula Aparecida Meireles, Helvécia Meireles e Euza  Meireles. Cursou apenas o primário, no Colégio Epaminondas Roriz, e no curso ginasial, chegou a matricular-se, porém em virtude dos sucessivos períodos de abandono, não o conclui, talvez pela dedicação as atividades musicais, dentre as quais a mais preferida e aos períodos festivos, principalmente os pousos de folia que aconteciam na região. 
               Dono de uma voz primorosa, foi locutor de rádio, trabalhou no Cartório de Registro de Imóveis do seu pai, participou da Sonata de Luziânia ao lado de Antonio Março de Araujo (Mestre seu Vô). Musico nato, Luso tocou em diversos bailes na cidade, principalmente no Clube Recreativo e Cultural de Luziânia, e nas festas do Divino Espírito Santo, que acontecia no coreto do largo da Matriz. 
              Em 08 de Dezembro de 1968, casou-se com Noemi de Jesus Lima Meireles, e dessa união tiveram 02 filhos, Luzia de Lima Meireles e Luzio de Lima Meireles. O casal morou em um casarão na Rua Coronel Antônio Carneiro onde estabeleceu a loja de comercio de materiais elétricos, denominada Eletroluz, que anos posteriores mudou-se para a travessa Epaminondas Roriz, em prédio próprio. 
          Luso tocava Sax-tenor, violão, cavaquinho e clarineta. Sua formação musical, vem de um aprendizado quase que solitário no contato do dia-a-dia com o instrumento musical, o que lhe possibilitou um gosto  refinado e uma técnica aprimorada dos valores musicais. Como nos conta a Sra. Noemi Meireles, repetindo os clássicos da época, “Luso só lia cabeça de nota o resto vinha da sua alma e talento musical, pois como tocava de ouvido, ia sempre mais cedo do que os demais músicos, para afinar os instrumentos da banda”. 
            Segundo Noemi Luso recebeu uma influencia musical do mestre seu vô que determinou sua formação musical e lapidou o seu talento, pois o contato com o mestre seu vô era quase diário, e ele foi  considerado como o verdadeiro “Pai dos Músicos”. 
                Ela ainda guarda na lembrança as festas animadas pelo som da clarineta do Luso em harmonia com outros instrumentos na antiga Santa Luzia, principalmente os pagodes e bailes que aconteciam na casa de parentes, amigos e na casa do sogro, Sr. Delfino Meireles, um dos maiores marcadores de quadrilha da cidade. (por: José Àlfio com a colaboração de: Noemi Meireles)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Vargas Francisco Ribeiro








CUITÉ COM ARO DE PRATA: Objeto do utensílio doméstico, pertenceu ao Coronel Hermínio Francisco Ribeiro, pai do senhor Vargas Ribeiro. Esta peça foi usada para tomar café e licor.(Acervo da Ong-protegerlza)

Vargas Francisco Ribeiro





Arca Oratório de Jacarandá. O móvel mede 2.10 cm de altura, por 1.90 cm de comprimento
por 50 cm de largura. As madeiras para confecção desta peça vieram da fazenda JK (Juscelino
Kubitscheck), e foi confeccionada pelo marceneiro Arcéu, discípulo e aprendiz do Sr. Faustino
Silva. (Acervo da família do Sr. Vargas Ribeiro)

VARGAS FRANCISCO RIBEIRO




                            Vargas Francisco Ribeiro, Dolça Maria Ribeiro e Eder Ribeiro. 1969.
                             Passeio turístico e religioso à Aparecida do Norte SP. (Foto original,
                              acervo da família)

VARGAS FRANCISCO RIBEIRO





                         Vargas Francisco Ribeiro. 1940. Alistou-se no serviço militar como voluntário
                          na  cidade de Ipameri - Go.(foto original. acervo da família)

VARGAS FRANCISCO RIBEIRO




             Filho de Hermínio Francisco Ribeiro e Alíria de Farias Albernas. Nasceu no dia 09 de setembro de 1918, na fazenda Campinas, Município de Formosa Go. Teve 14 irmãos, Antonio, Laura, Floriano, Hermínia, Rodolfo, Laudomira, Daniel, Esmeralda, Helena, Madalena, Tereza, Benedito, Gastão, José. Além de Francisco, criado pela família. 
          Suas primeiras letras foram-lhes ensinadas numa escola rural por onde permaneceu apenas seis meses, o bastante para propiciar-lhe uma bela caligrafia, e por si só desenvolver os desafios da matemática, pois fazia qualquer conta que envolvesse juros e porcentagens. 
             Em 23 de janeiro de 1945, casou-se com Dolça Maria Ribeiro (Dondoca), e dessa união tiveram 02 filhos, Vargas Ribeiro Junior e Eder Ribeiro.  
          O Sr. Vargas Ribeiro, trabalhou na atividade ligada ao garimpo de pedras preciosas nas proximidades de Cristalina Go, na década de 50. Sua esposa nos conta que naquela época visitou o garimpo, na confortável cabine de uma camioneta azul e branca, que o Vargas adquiriu por 300 mil reis. Ao chegar, no garimpo, deparou com um número considerável de trabalhadores e aventureiros, lugar desconfortável e sujo, com pessoas estranhas e atiçadas ao trabalho, e disse logo ao Sr. Vargas “não ponho os pés aqui mais nunca”. 
             Vargas Ribeiro, serviu o exército na cidade de Ipameri Go, como voluntário.  Foi Delegado de polícia e fazendeiro. Naquele tempo, a Delegacia funcionava num casarão que alugavam na rua do santíssimo Sacramento.  As contendas daquela época se restringiam às queixas de vizinhos com relação aos animais que quebravam as cercas e divisas dos velhos quintais ou porcos invadindo as plantações de outros fazendeiros.
           Na década de sessenta manteve contato com o estadista Juscelino Kubisctheck de Oliveira, pois eram vizinhos de propriedades rurais. Um fato curioso se refere a uma antiga arca de jacarandá, móvel de destaque que Dondoca guarda ainda na sua sala de visitas e cuja madeira, utilizada na feitura desta importante peça do mobiliário antigo, foi doada pelo estadista Juscelino Kubitscheck de Oliveira, quando da sua permanência em Luziânia. 
             Sr. Vargas Ribeiro foi proprietário da fazenda “Boa Sorte” no município de Luziânia, morou em casa própria, cuja planta da disposição dos cômodos e fachada, foi idealizada e desenhada por ele mesmo. A casa situa-se na Rua Coronel Antonio Carneiro, centro de Luziânia. Sr. Vargas deixou importante legado as novas gerações com seu exemplo de pai e esposo, conseguindo que seus dois filhos concluíssem o curso superior de engenharia. (Por: José Álfio e Dondoca).

terça-feira, 17 de março de 2015

APRESENTAÇÃO

                                                         APRESENTAÇÃO

           Luziânia fica a 60 quilômetros de Brasília, capital federal. Fundada no ano de 1746, pelo bandeirante paulista, Antonio Bueno de Azevedo, que veio de Paracatu MG, em busca do ouro que reluziu das antigas minas na província de goiás, atividade que marca o incio do arraial Santa Luzia, hoje Luziânia. A cidade guarda ainda, monumentos do tempo colonial especialmente a secular Igreja do rosário e os casarões da arquitetura bandeirista, que atualmente, se misturam ao concreto e ao vidro dos grandes edifícios da construção moderna e contemporânea.
              O blog, Museu da ONG, que hora criamos traz como objetivo primordial o resgate e a valorização dos registros históricos e da memória de Luziânia, compreendida pelos respectivos cidadãos que edificaram a história da cidade, os lugares que trazem as marcas do tempo, que se articulam aos mecanismos das lembranças e se constituem em referencias vivas da paisagem da cidade, além dos objetos que são testemunhos da civilização que se desenvolveu, aqui, no centro do planalto central.
           O trabalho esta sendo feito, num primeiro momento, através de visitas domiciliares, onde selecionamos previamente a personalidade e o tema a ser abordado. O notebook e câmara fotográfica alicerçam as ferramentas para realização das entrevistas, depoimentos, coleta e catalogação de objetos e fotografias antigas, que ilustraram as páginas do nosso museu virtual.
           As visitas e entrevistas não se esgotam dentro de um limite ou parâmetro definido, pois o ato de recolher vestígios, objetos, documentos históricos, memórias, se convertem num gesto de salvar o que resta dos testemunhos históricos da cidade de Luziânia, frente a sua rápida e repentina transformação sócio-cultural e urbana.
            As publicações respaldadas por um termo de autorização, não seguem uma estrutura rígida, nem seqüência cronológica, lugares, objetos, ou pessoas ligadas a historia da cidade podem alternar-se, ou agrupar-se de modo a realçar a importância dos seguimentos, campos do conhecimento e saberes na reconstrução da história da cidade.
                Assim, pretende-se enfatizar os objetos, que almejam um espaço físico para sua exposição pública, se tornando a força propulsora dessa empreitada, pois carregam sobre si, o peso da civilização, testemunhos das ações e práticas cotidianas, artefatos artísticos que refletem os feitos e ações dos antepassados e que são doravante tratados como quinquilharia ou coisa velha, relegados ao esquecimento, salvo as relíquias que não encontraram ainda, a devida proteção e segurança para sua apresentação.
                Da mesma forma o destaque aos lugares, marcos referenciais da paisagem representados pelos casarões coloniais, fontes, lagos, pontes, árvores em processos de degradação e destruição, supressão e abandono, pois desaparecem com o tempo, vítimas da negligência humana ou das alterações na estrutura física dos mapas urbanos ocasionando a perda dos referenciais históricos, em função das novas tecnologias e das forças propulsoras do urbanismo moderno aliada especialmente à especulação imobiliária.
                E com maior destaque as pessoas, o Museu da ONG apresenta as personalidades e vultos atuantes da cidade realçando o exemplo e a singularidade das suas atividades e expressões, que ligadas às tradicionais famílias locais, ou vindas de lugares distantes, embalaram sonhos e esperanças, e com a força de seu trabalho construíram a antiga e duradoura história da cidade de Santa Luzia, hoje Luziânia, e que por força da voracidade do tempo, da provisão do destino ou descaso com a história, geralmente são fadadas ao esquecimento. 
                   Vontade política e serviços culturais não elegeram como prioridade a construção de um Arquivo Público Municipal, ou centro de pesquisa histórica que abarcasse o riquíssimo acervo da memória da cidade.
            Assim esperamos que o Museu da ONG, intitulado Museu da Memória de Luziânia possa de alguma forma, contribuir para o conhecimento da historia de cidade e o inventário do acervo artístico e cultural da região traga um novo olhar, uma nova atração a paisagem urbana, de modo que os feitos dos antepassados não caiam no esquecimento e no descrédito.
              Colabore com esta idéia, envie para ONG-PROTEGERLZA, fotos, objetos e informações para engrandecimento da historia de Luziânia. ( Por: José Álfio)

ORGANIZAÇÃO
Ong-protegerlza

COLABORAÇÃO
Antonio João dos Reis
Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz
Rosana Roriz de Lima Reis
Arley Cruz