quarta-feira, 19 de agosto de 2015
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.
Filho do Coronel Joaquim de Mendonça Roriz e Januária do Amor Divino. "Seu Tonho Roriz não vacilou, empunhou sua enxada, abriu a cova, colocou adubo orgânico de estrume de gado que havia bastante em frente ao curral de seu pai Coronel Quinhzinho, e levou avante o desejo do vizinho e parente Deodato Meireles.¨ Foto: Acervo: Anamaria Roriz de Lima.
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO
TAMBORIL, UM
PATRIMÔNIO PEDINDO SOCORRO
Aquela
árvore formosa e vicejante que embeleza a Praça Guimarães Natal, chamando atenção
dos visitantes, achava-se visivelmente em decadência. Não se sabe se devido ao
soterramento de suas raízes por uma camada de cascalho ou se por definhamento
causado por parasitas.
É
uma árvore quase secular e tem sua história para contar. O fazendeiro Deodato
da Costa Meireles, vendo em seu quintal uma vicejante muda dessa espécie,
madeira de lei de muita utilidade, convidou o seu vizinho Antônio de Araújo
Roriz, para transplantar a muda para ocupar o vazio da praça fronteira ás suas
residências.
Seu
Tonho Roriz não vacilou, empunhou sua enxada, abriu a cova, colocou adubo
orgânico de estrume de gado que havia bastante em frente ao curral do seu pai
Coronel Quinzinho, e levou avante o desejo do vizinho e parente Deodato
Meireles. Plantada a muda de Tamboril, com a devida técnica, ficou ainda seu
Tonho encarregado de regá-la, o que o fez com o devido carinho.
Isto
aconteceu no ano de 1903. Deodato faleceu em 1910, ainda sem poder ver a árvore
em plena pujança e o Senhor Tonho, que viveu até o ano de 1947, vendo o
Tamboril tão bonito tinha o justo orgulho de dizer “Esta árvore foi eu que
plantei”.
Em
1915, quando chegou em Santa Luzia o primeiro aparelho cinematográfico para
exibir seus filmes de cena muda, o circo de projeção foi armado à beira do
Tamboril, sendo deixados dois bancos toscos, que serviram para os seresteiros
da velha Santa Luzia, nas noites enluaradas cantarem as melodiosas modinhas ao
som do plangente violão, arrancando suspiros apaixonados das lindas
donzelas que residiam nas casas próximas
ao Tamboril. Os casais mais afoitos, na calada da noite, aproveitavam a sombra
da árvore para fazer juras de amor. Em 1963, quando do centenário de
emancipação da velha Santa Luzia, em movimentação de progresso, com a
sacudidela de Brasília, o acadêmico Néviton Carneiro Lobo, sugeriu que à
Prefeitura Municipal, sendo prefeito à época o saudoso prefeito Diogo Machado
de Araújo, a encher o Tamboril com lâmpadas multi-coloridas criando a mais bela
árvore de natal.
O
Tamboril, inspirou o ilustre Luziano, jornalista Brasileu Pires Leal a lançar o
livro Folclórico “A sombra do Tamboril”, descrevendo os costumes e hábitos da
gente da velha Santa Luzia. O jornalista Jarbas Silva Marque, escolheu a
epígrafe “Tamboril para uma das colunas municipais de seu “Jornal do Entorno”.
Ainda hoje à sombra do decadente Tamboril, estão os vendedores de pipocas,
refrescos e bugigangas dos camelôs.
O
tamboril, continua sendo benéfico à nossa Luziânia. Por esta razão é urgente
que a Prefeitura convide depressa algum entendido em Fitotecnia, a fim de estudar
as causas da decadência do velho Tamboril, para que ele continue a enfeitar a
nossa cidade como o faz a quase um século.
(Do livro: No Caminhar da História, Benedito de Araujo Melo, Athalaia Gráfica
e Editora, Brasília Df. 2000, pag.99 a 101. Transcrito por: José Álfio).
TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.
Foto: Marcos Antônio do Nascimento. 1973 Acervo: Filme em negativo da Ong-protegerlza
O TAMBORIL
Na tarde chuvosa de 1903,
achava-se o próspero fazendeiro Deodato da Costa Meireles em sua casa, quando
ali chegou seu vizinho e amigo Antônio de Araujo Roriz, para um bate-papo
gostoso, dizendo-lhe o primeiro, logo de entrada, o seguinte:
- “Tenho, no quintal, pequena
muda de Tamboril, que você poderia plantar, agora, na praça, aqui em frente,
atrás da Matriz, aproveitando a terra molhada, pois é uma planta que cresce
muito e, mais tarde, vai dar sombra acolhedora para muita gente”.
O visitante aceitou, de alma e
coração, a generosa oferta e, assim que a chuva amainou um pouco, cumpriu os
proféticos desejos do ofertante, prodigalizando à mudinha transplantada
desvelados carinhos, que consistiam em adubação adequada e cerca, para
defendê-la das dentadas destruidoras doa animais inconscientes.
Com o decorrer dos anos, a planta
foi crescendo, engrossando o tronco, dividindo-se em galhos e ramarias,
formando uma copa estupenda, de modo que é, hoje, um colossal monumento
vegetal, com a circunferência de oito metros, na parte mais grossa, e ramagem
que cobre uma área de terreno de vinte metros, de qualquer lado.
É o lugar dos idílios dos
namorados, nas horas quentes do dia, enquanto o passaredo, na frescura superior
das folhas, canta o hino convidativo do amor. Uma “saborosa” se encarapitara,
nos primeiros galhos, somente para ouvir e não contar os segredos de Cupido
artimanhoso de casos sentimentais.
De conformidade com o método do
engenheiro Álvaro O. da Silveira, de Minas Gerais, iconoclasta revolucionário,
que pretende provar que a árvore diminui as águas, no seu importante livro
FONTES, CHUVAS E FLORESTAS, o nosso tamboril arranca do solo e atira na
atmosfera, a média de cem litros d”água, em estado de vapor, diariamente.
Este espécimem maravilhoso da
flora brasileira provoca a admiração de todas as pessoas que nos visitam,
louvando o procedimento do povo, na defesa de sua conservação.
Por iniciativa e criação do
presidente da associação Comercial e Industrial de Luziânia e com o apoio da
Prefeitura, de 25 de dezembro de 1972 até 6 de janeiro de 1973, a Prefeitura
Municipal e o Corpo de Bombeiros de Brasília estrelaram sua opulenta copa de
centenares de lâmpadas elétricas multicores, transformando o colosso na MAIOR
ÁRVORE DE NATAL NATURAL DE TODO OMUNDO, EM QUALQUER ÉPOCA DOS TEMPOS.
MENINO JESUS, sorridente e
agradecido, deve ter recebido, lá dos
céus, esta homenagem de seus devotos, com especial carinho, mandando, em
recompensa, as bênçãos de felicidade para velha e tradicional santa Luzia, hoje
Luziânia. ( Do Livro: 100 Contos. Gelmires Reis, pag. 83-84), transcrito por:
José Álfio.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
Assinar:
Postagens (Atom)