quarta-feira, 19 de agosto de 2015

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Casarões e Tamboril. Praça Guimarães Natal e início da Rua Cel. Antônio Carneiro. O casarão a esquerda pertenceu ao Sr. Joaquim de Araújo Melo. Do lado direito, aparece parte do sobrado que pertenceu ao Sr. Alfredo Machado (sobrado do Trajaninho como era conhecido), outros casarões não aparecem na foto, em função do ângulo do fotógrafo. Na direção do poste, aparece o casarão do Sr. Cristovão Roriz, em seguida o casarão do Sr. Francisco Machado de Araújo, mais tarde residencia ou propriedade do Sr. Deodato da Costa Meireles, e em seguida, o casarão com escada frontal, foi do Sr. Joaquim Mendonça roriz, pai do Sr. Antônio de Araújo Roriz. Foto: Acervo casa da cultura de Luziânia. ( colaboração: Gilson Roriz e Eneida Roriz)

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Tamboril e Igreja Matriz. Foto: Década de 50. Casa Paroquial, (canto esquerdo da foto), Igreja Matriz de Luziânia, logo atras, e do lado direito, sobrado do Sr. Sigismundo de Araujo Melo. Na paisagem acima, localiza-se o bairro Santa Luzia e São Caetano. Acervo: Casa da cultura de Luziânia Go.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Casarões e o Tamboril. O Casarão da esquina (a esquerda) pertenceu ao Sr.Joaquim de Araujo Melo. Em seguida, parte do casarão do Sr. Cristovão Roriz, e logo após, o casarão que pertenceu ao Sr. Francisco Machado de Araújo, onde morou o Sr. Deodato da Costa Meireles, em seguida, visível, o telhado do casarão que pertenceu ao Sr. Joaquim Mendonça Roriz, pai do Sr. Antônio de Araújo Roriz, cidadão que Plantou o Tamboril. Foto: Acervo Casa da Cultura de Luziânia.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Personalidades de Luziânia e o Tamboril. Da esquerda para a direita: Inácio Neto, Antônio João, Anésio, João Neto, Calixto Filho e Lívio Machado. Foto: Acervo da Casa da Cultura de Luziânia Go.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Personalidades de Luziânia na sombra do tamboril. Delfino Oclécio Machado, Clarinda Machado, (em identificação). Ao fundo aparece os casarões que pertenceram ao Sr. Cristovão Roriz, Francisco Machado de Araújo e Joaquim Mendonça Roriz (Coronel Quinzinho), pai do Sr. Antonio de Araujo Roriz. Acervo: Casa da Cultura de Luziânia GO.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.


Feira de arte e artesanato. Foto: 1978. Na foto, quadros do pintor Álfio, entalhes do artesão Ricardo e trabalhos em couro do artesão Sr. Francisco. O jovem a esquerda, filho do entalhador e escultor Ricardo. Acervo: Casa da Cultura de Luziânia GO.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Deodato da Costa Meireles. Filho do segundo casamento de Manoel José da Costa Meireles e Avelina Garcêz de Mendonça. Faleceu no ano de 1910. "Vendo em seu quintal uma vicejante muda dessa espécie, madeira de lei de muita utilidade, convidou o seu vizinho Antônio de Araujo Roriz, para transplantar a muda para ocupar o vazio da praça fronteira às suas residências." Foto: Acervo: Léia da Aparecida Rodrigues de Queiroz

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.


Antônio de Araujo Roriz. Nasceu em 30 de setembro de 1872 e faleceu no dia 18 de agosto de 1947.
Filho do Coronel Joaquim de Mendonça Roriz e Januária do Amor Divino. "Seu Tonho Roriz não vacilou, empunhou sua enxada, abriu a cova, colocou adubo orgânico de estrume de gado que havia bastante em frente ao curral de seu pai Coronel Quinhzinho, e levou avante o desejo do vizinho e parente Deodato Meireles.¨ Foto: Acervo: Anamaria Roriz de Lima.

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO


Foto: Marcos Antônio do Nascimento. 1973. Acervo: Filme negativo, da Ong-protegerlza

                  TAMBORIL, UM PATRIMÔNIO PEDINDO SOCORRO

                Aquela árvore formosa e vicejante que embeleza a Praça Guimarães Natal, chamando atenção dos visitantes, achava-se visivelmente em decadência. Não se sabe se devido ao soterramento de suas raízes por uma camada de cascalho ou se por definhamento causado por parasitas.
                É uma árvore quase secular e tem sua história para contar. O fazendeiro Deodato da Costa Meireles, vendo em seu quintal uma vicejante muda dessa espécie, madeira de lei de muita utilidade, convidou o seu vizinho Antônio de Araújo Roriz, para transplantar a muda para ocupar o vazio da praça fronteira ás suas residências.
                Seu Tonho Roriz não vacilou, empunhou sua enxada, abriu a cova, colocou adubo orgânico de estrume de gado que havia bastante em frente ao curral do seu pai Coronel Quinzinho, e levou avante o desejo do vizinho e parente Deodato Meireles. Plantada a muda de Tamboril, com a devida técnica, ficou ainda seu Tonho encarregado de regá-la, o que o fez com o devido carinho.
                Isto aconteceu no ano de 1903. Deodato faleceu em 1910, ainda sem poder ver a árvore em plena pujança e o Senhor Tonho, que viveu até o ano de 1947, vendo o Tamboril tão bonito tinha o justo orgulho de dizer “Esta árvore foi eu que plantei”.
                Em 1915, quando chegou em Santa Luzia o primeiro aparelho cinematográfico para exibir seus filmes de cena muda, o circo de projeção foi armado à beira do Tamboril, sendo deixados dois bancos toscos, que serviram para os seresteiros da velha Santa Luzia, nas noites enluaradas cantarem as melodiosas modinhas ao som do plangente violão, arrancando suspiros apaixonados das lindas donzelas  que residiam nas casas próximas ao Tamboril. Os casais mais afoitos, na calada da noite, aproveitavam a sombra da árvore para fazer juras de amor. Em 1963, quando do centenário de emancipação da velha Santa Luzia, em movimentação de progresso, com a sacudidela de Brasília, o acadêmico Néviton Carneiro Lobo, sugeriu que à Prefeitura Municipal, sendo prefeito à época o saudoso prefeito Diogo Machado de Araújo, a encher o Tamboril com lâmpadas multi-coloridas criando a mais bela árvore de natal.
                O Tamboril, inspirou o ilustre Luziano, jornalista Brasileu Pires Leal a lançar o livro Folclórico “A sombra do Tamboril”, descrevendo os costumes e hábitos da gente da velha Santa Luzia. O jornalista Jarbas Silva Marque, escolheu a epígrafe “Tamboril para uma das colunas municipais de seu “Jornal do Entorno”. Ainda hoje à sombra do decadente Tamboril, estão os vendedores de pipocas, refrescos e bugigangas dos camelôs.
                O tamboril, continua sendo benéfico à nossa Luziânia. Por esta razão é urgente que a Prefeitura convide depressa algum entendido em Fitotecnia, a fim de estudar as causas da decadência do velho Tamboril, para que ele continue a enfeitar a nossa cidade como o faz a quase um século.

(Do livro: No Caminhar da História, Benedito de Araujo Melo, Athalaia Gráfica e Editora, Brasília Df. 2000, pag.99 a 101. Transcrito por: José Álfio).

TAMBORIL DE LUZIÂNIA GO.

 Foto: Marcos Antônio do Nascimento. 1973 Acervo: Filme em negativo da Ong-protegerlza


                                                         O TAMBORIL

Na tarde chuvosa de 1903, achava-se o próspero fazendeiro Deodato da Costa Meireles em sua casa, quando ali chegou seu vizinho e amigo Antônio de Araujo Roriz, para um bate-papo gostoso, dizendo-lhe o primeiro, logo de entrada, o seguinte:
- “Tenho, no quintal, pequena muda de Tamboril, que você poderia plantar, agora, na praça, aqui em frente, atrás da Matriz, aproveitando a terra molhada, pois é uma planta que cresce muito e, mais tarde, vai dar sombra acolhedora para muita gente”.
O visitante aceitou, de alma e coração, a generosa oferta e, assim que a chuva amainou um pouco, cumpriu os proféticos desejos do ofertante, prodigalizando à mudinha transplantada desvelados carinhos, que consistiam em adubação adequada e cerca, para defendê-la das dentadas destruidoras doa animais inconscientes.
Com o decorrer dos anos, a planta foi crescendo, engrossando o tronco, dividindo-se em galhos e ramarias, formando uma copa estupenda, de modo que é, hoje, um colossal monumento vegetal, com a circunferência de oito metros, na parte mais grossa, e ramagem que cobre uma área de terreno de vinte metros, de qualquer lado.
É o lugar dos idílios dos namorados, nas horas quentes do dia, enquanto o passaredo, na frescura superior das folhas, canta o hino convidativo do amor. Uma “saborosa” se encarapitara, nos primeiros galhos, somente para ouvir e não contar os segredos de Cupido artimanhoso de casos sentimentais.
De conformidade com o método do engenheiro Álvaro O. da Silveira, de Minas Gerais, iconoclasta revolucionário, que pretende provar que a árvore diminui as águas, no seu importante livro FONTES, CHUVAS E FLORESTAS, o nosso tamboril arranca do solo e atira na atmosfera, a média de cem litros d”água, em estado de vapor, diariamente.
Este espécimem maravilhoso da flora brasileira provoca a admiração de todas as pessoas que nos visitam, louvando o procedimento do povo, na defesa de sua conservação.
Por iniciativa e criação do presidente da associação Comercial e Industrial de Luziânia e com o apoio da Prefeitura, de 25 de dezembro de 1972 até 6 de janeiro de 1973, a Prefeitura Municipal e o Corpo de Bombeiros de Brasília estrelaram sua opulenta copa de centenares de lâmpadas elétricas multicores, transformando o colosso na MAIOR ÁRVORE DE NATAL NATURAL DE TODO OMUNDO, EM QUALQUER ÉPOCA DOS TEMPOS.

MENINO JESUS, sorridente e agradecido, deve ter  recebido, lá dos céus, esta homenagem de seus devotos, com especial carinho, mandando, em recompensa, as bênçãos de felicidade para velha e tradicional santa Luzia, hoje Luziânia. ( Do Livro: 100 Contos. Gelmires Reis, pag. 83-84), transcrito por: José Álfio.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


ARTE SACRA. objeto de parede, confeccionado em metal (fundição), com imagem de Nossa Senhora das Graças, fixada sobre madeira, medindo 30 X 30 cm. aproximadamente. Pertenceu a Sra Maria Clarice Meireles de Queiroz (Dona Ica). Acervo: Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Colher de Madeira. Pertenceu a Maria Elisa Meireles, mãe de Julieta Meireles. Esta colher serviu de brinquedo da Maria Clarice Meireles de Queiroz, quando utilizada como carrinho para o transporte de bonecas. Acervo: Espólio de Daniel Rodrigues de Queiroz Junior.

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Etapa da demolição da casa onde morou a Sra. Maria Clarice Meireles de Queiroz, esposo e filhos. A casa de aspecto moderno com alpendre frontal, telhas industrializadas e janelas de metal, alem de cerca de ferro, situava-se na Rua Coronel Antônio Carneiro, Centro de Luziânia. Demolida no ano de 2010, no local encontra-se o lote vago. Foto. acervo de: José Álfio.

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Restos do casarão que pertenceu a família do Sr. Lindolfo Roriz Meireles e Dona Julieta Meireles. Este casarão ficava na rua do Santíssimo Sacramento nº 113, ao lado da Casa Alvorada. Demolida na década de setenta, e o lote permanece vago. Neste casarão nasceu a senhora Maria Clarice Meireles de Queiroz, em 23 de setembro de 1927. Foto: Acervo José Álfio.

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Ginásio Nossa Senhora Mãe de Deus, Catalão Go. Estabelecimento administrado pelas freiras Agostinianas, onde Maria Clarice Meireles de Queiroz conclui o Segundo Grau, no ano de 1927. Foto do acervo de: Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Certificado do Ginásio Nossa Senhora Mãe de Deus. Catalão Go.  14 de dezembro de 1943. Acervo: Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz

MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)


Diploma da Escola Normal Americano do Brasil, 1947. Diretor Antônio Março de Araujo. Secretária: Terezinha de Jesus Roriz. Formanda: Maria Clarice Meireles de Queiroz. Acervo: Léia da Aparecida Rodrigues de Queiroz.