quarta-feira, 23 de setembro de 2015
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
Tinteiro de metal. Peça em metal fundido para acondicionamento de tintas, utilizado nos Serviços do Correio e Telegrafo de Luziânia. Na parte superior, tampas flexíveis para colocação da tinta. Objeto de uso do Sr. Sebastião Augusto Ferreira Leverger. Acervo: Espólio de Mirthes Leverger
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
SEBASTIÃO AUGUSTO FERREIRA LEWERGGER
Nasceu em 19 de Janeiro de 1896,
na cidade de Morrinhos Go. Filho de Ernesto Augusto Ferreira Leverger e
Francelina Júlia de Figueiredo, que faleceu de parto em 1901. Sabe-se que
Ernesto Augusto Leverger, foi médico, oficial do exército, nasceu em Santa Cruz
de Goiás em 1850 e faleceu em Morrinhos Go, em 1909.
Importante destacar que O Sr.
Ernesto Augusto Leverger era descendente do “Barão de Melgaço”, Augusto
Leverger biografado por Visconde de Taunay. Augusto Leverger “Barão de Melgaço” nasceu em
Saint-Malô, França, em 1809 e faleceu em Cuiabá MT, em 1880, com 78 anos de
idade. Ele foi presidente da província de Mato Grosso por dois mandatos,
francês considerado herói da Guerra do Paraguai e que lutou ao lado do Brasil.
Sua espada, instrumento bélico, arma da guerra encontra-se em exposição no
Museu Histórico de Cuiabá MT.
Sebastião Augusto Ferreira Lewergger
ficou órfão de mãe com apenas 5 anos de idade e de pai aos 13 anos. “Com a
morte da mãe, Sebastião Lewergger, juntamente com irmãos foi morar na residência
do seu padrinho e também tutor, Coronel Hermenegildo Lopes de Moraes, em Vila
Bela de Nossa Senhora do Carmo, Morrinhos GO, período em que desenvolveu os
estudos escolares e também aprendeu o ofício de telegrafista”. Nos conta sua
filha Mirthes Leverger.
Na Década de vinte, depois de uma temporada em
Cristalina, Sebastião Augusto Ferreira Lewergger muda-se para Santa Luzia, hoje
cidade de Luziânia para implantação dos serviços do telegrafo, nesta época
casou-se com Lizenor Lizete Meireles, considerada primeira pintora de Luziânia,
filha única de Henrrique Meireles e Zenóbia Deolinda Roriz. ”A Minha mãe
mantinha um atelier no fundo da casa do telegrafo, onde pintava os quadros à
óleo” nos conta Laís Leverger. Por ser filha única Lizenor foi criada com os
cuidados e mimos que os pais podiam lhe proporcionar nos padrões da época com
presentes que iam de imóveis a peças de ouro. “O meu avô, Henrrique Roriz
Meireles era chamado de Tetête e ofereceu de presente pra minha mãe, uma
tesoura de ouro pra ela cortar as unhas, além de muitos bens, que incluía casas
e fazendas, mas que muito se perdeu em função da pratica do jogo, muito comum
na sociedade daquela época, das apostas, empreendidas pelo esposo, nos cassinos
da cidade”, nos conta Aida Leverger.
Importante frisar que a Zenóbia Deolinda
Meireles foi considerada como representante da única família de evangélicos em
Luziânia, naquela época, seguida por membros dos matos que “frequentavam a
igreja presbiteriana que existiu em um casarão na Rua José de Melo. Neste
casarão funcionou a Igreja Presbiteriana de Luziânia, ali tinha um órgão que
toquei por mais de 10 anos”, nos conta Laiz Leverger Piccirilli.
Do casamento de Sebastião Augusto
Ferreira Lewergger e Lizenor Lizete Meireles tiveram 11 filhos: Lais Leverger
Picirilli, Mirtes Leverger Picirilli, Wilde Leverger, Sebastião Leverger Filho
(falecido), Zilda Leverger Barbosa, Dalci Leverger (falecida), Maria Dalci
Leverger de Queiroz, Ione Leverger de Melo, Maria de Lurdes Leverger Prates,
Aida Leverger de Araújo, Jose Leverger (falecido)
O casarão onde funcionou o primeiro
telégrafo de Luziânia ficava na rua 13 de dezembro que passou a chamar Rua
Coronel Antônio Carneiro. O casarão pertenceu à família de Henrique Meireles e
integrou o patrimônio de Lizenor Lizete Meireles. “Na casa tinha um cômodo onde
funcionaram os equipamentos do telegrafo, e tinha um quintal imenso, que ia de
uma rua a outra, cheio de plantas do café que colhíamos para o ano inteiro,
além de outras qualidades de frutas”.
Os equipamentos do telegrafo
ficaram na memória das filhas principalmente da Dona Mirthes Leverger que foi operadora
do telegrafo. “Lembro-me das garrafas com líquido azul, mistura de sulfato de
cobre com zinco, de onde saiam fios, uma espécie de bateria preparada em casa
mesmo que fazia funcionar o morse. Um
aparelho quadrado com uma espécie de martelinho para enviar os sinais para
serem decodificados. Marca Siems Halske”
O funcionamento do telegrafo se
integrou aos serviços do correio ficando na memória dos administradores do
telegrafo personalidades que contribuíram para o progresso da comunicação
nacional, Salustiano Barbosa dos Santos e Benedito de Araújo Melo, que fazia a
parte administrativa recebia e despachava correspondências, Além de Antônio
Reis, que foi funcionário dos correios e telégrafos e o guarda fio, Argemiro da
Fonseca Pinto, Francisco Elias Meireles, Gentil Meireles, e Salazar.
Sebastião Augusto Ferreira de
Lewergger, no ano de 1944 perdeu sua esposa que, faleceu por problemas de parto
aos 40 anos de idade. Mudando-se para Goiânia deixou o correio e telégrafos aos
cuidados da filha Mirthes Leverger. Em Goiânia Casou-se com Rosita Godinho,
natural de Goiás Velho.
Fato curioso digno de nota se refere ao
pseudônimo “Ferreira” ligado ao seu nome: “No terceiro casamento do meu pai, A
Baronesa de Limeira, Dona do Jornal do Brasil, veio a Goiânia solicitar a
retirada do pseudônimo Ferreira, para que assim, juntamente com dois oficiais
das Agulhas Negras recebesse uma herança ligada à família
Leverger, e com a recusa, ele preservou o nome da mãe e não quis a herança”.
Nos fala a artista plástica e também pintora Laís Leverger. Sebastião Augusto
Ferreira Lewergger faleceu em 18 de novembro de 1978, na cidade de Goiânia GO.
(Por José Álfio, Mithes Leverger, Laís Leverger, Aída Leverger, alem de dados
históricos do livro: Do Barro Preto ao Planalto Central de Bento Fleury e Dr. Lúcio Arantes), Conforme atualização de dados propostos por: Lizenor Lizete Meireles.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
ADELINO ELIAS DOS REIS
Adelino Elias dos
Reis Nasceu em 12 de novembro de 1872 em Santa Luzia, hoje Luziânia Go. Filho
de Manoel Elias dos Reis e Margarida Alves de Mendonça, família tradicional da
antiga Santa Luzia. Seus pais tudo fizeram para criar os seus filhos na
religião e na honestidade.
No
ano de 1920 casou-se com Luzia Chaves Roriz tendo os seguintes filhos: Maria
Chaves do Rosário, Haydeia Chaves Reis,
Geny Cecília dos Reis, Ithamar José dos Reis, Diná Chaves Reis, Lenir Adelino Reis, Nilo Chaves Reis,
Alair Chaves Reis.
Adelino
Elias dos Reis foi proprietário do sítio Almeida e ali, “fabricava telhas e tijolos na olaria
que tinha, a margem esquerda do Rio Vermelho nas proximidades da cidade” nos
conta seu filho Lenir Adelino Reis. Em
12 de abril de 1927 comprou o sítio Fumal compreendido em 30 alqueires de terra
de boa qualidade e pastagem, situada a mais ou menos três quilômetros do centro
da cidade. Na fazenda “desenvolvia
atividades agrícolas, fazia farinha, goma rapadura, cuja cana era moída numa
engenhoca, hortaliças etc”. (Lenir Adelino Reis)
Sua filha,
Geny Cecília dos Reis nos conta da época em que freqüentava a fazenda “Tenho
saudade das sombras das árvores, e principalmente da quantidade de frutas do
quintal. Naquele tempo as famílias eram unidas, íamos quase todos os dias pra
fazenda em função da proximidade com a nossa casa de morar. A sede da fazenda
era de edificação bastante rústica, e com o passar do tempo foi abandonada e
perdendo suas estruturas, deteriorando-se ruiu-se ao chão, não restando vestígios da sua construção”
Sr. Adelino foi proprietário de um fabuloso casarão onde
residiu por muito tempo juntamente com sua família. Situava-se na Rua Dez de
Novembro, hoje, Coronel Antônio Carneiro, “uma casa colonial grande, anexa a
dois terrenos de 4 alqueires, usados na sua maior parte como pasto e na menor
como quintal com árvores frutíferas.
Havia à distância de uma quadra, outra casa rústica que nós chamávamos de
chacrinha. Realmente estas propriedades constituíam uma chácara dentro da
cidade. A última casa era sempre cedida ou alugada”. (Lenir Adelino Reis).
Estas áreas localizavam-se na parte oeste da rua, na direção do setor fumal,
local da antiga fazenda.
Importante
ressaltar que: “Os pastos, já mencionados eram separados um do outro pela “Rua
do Sossego” que mais parecia um risco de chão batido, mais adiante enfeitada
por uma fileira de bambuzal. O pasto anexo às casas era cercado a muro com
adobes e com o histórico muro de barro revelando a presença do trabalho
escravo. Outro era cercado por cerca de arame e valo”. (Lenir Adelino Reis).
O casarão foi
construído pelo Sr. Adelino, como nos conta a Sra Geny “Meu pai equipou
os cômodos da casa com móveis colônias de madeira de lei, mantendo assim
todo o conforto da época , além disso, trouxe água do fumal até a nossa residência. A água limpa
e cristalina chegava através de um pequeno leito e passava pela casa, quintal e
o curral que ficava logo ao lado da nossa casa.” Entre os vizinhos do casarão é
importante ressaltar os laços familiares que sempre uniu o casal e as famílias
locais. A Sra Geny cita entre os vizinhos a sua tia Luca (Lucrécia Alves de
Mendonça) que visitava freqüentemente, e também o seu Tio, Sebastião Elias dos
Reis, com residência próxima a família do Sr. Adelino.
Neste casarão
o Sr. Adelino manteve um a loja de comercio de roupas, ferramentas e acessórios
por muitos anos. A Sra Geny nos conta que “as mercadorias vinham de São
Paulo e um viajante por nome de Costinha
vendia as mercadorias para o meu pai. Naquele tempo, nos todos éramos pequenos
e não participava diretamente da administração da loja,”
Sr. Adelino,
homem honrado, humilde e trabalhador, amava sua família para qual viveu intensamente,
juntamente com a participação da sua esposa Luzia Chaves Roriz. “Mãe era uma
pessoa muito caridosa. Fez centenas de partos, a maioria de seus netos e netas,
foram assistidos por ela com total sucesso. Adquiriu com o Dr Americano muita
prática. Ele era compadre da minha mãe por ter batizado o filho Itamar”. Dos
filhos casados, legaram nossos pais, 29 netos, 45 bisnetos, 18 trinetos e 01
tataraneto. (Lenir Adelino Reis)
Devido a sua cidadania,
dignidade e nobreza de caráter foi concedido ao Sr. Adelino Elias dos Reis,
“Posto de Major” pelo Presidente da República Dr Delfim Moreira da Costa
Ribeiro que na época substituía o presidente eleito, Dr. Rodrigues Alves”. ( Lenir Adelino Reis). Sr. Adelino Elias dos
Reis, faleceu em 04 de setembro de 1942. (por: José Álfio, Geny Cecília dos
Reis e Lenir Adelino Reis)
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