sexta-feira, 29 de maio de 2015
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
MARIA CLARICE MEIRELES DE QUEIROZ (DONA ICA)
Nasceu em 23 de setembro de 1927, em Santa
Luzia, Hoje Luziânia Go. Filha de Lindolfo Roriz Meireles e Dona Julieta
Meireles. Maria Clarice, a Dona Ica, como era carinhosamente chamada, teve 12
irmãos: Jose Geraldo da Aparecida, Argenor Meireles, Otaviano Meireles, Clarisse Maria
Meirelles, Júlio Meireles, Aristóbulo Meireles, Geraldo Meireles, Dário
Meireles, Ilka Meireles, Iraídes Meireles, Idália Meireles e Josué Meireles.
Maria Clarice teve uma infância
coroada por fatos marcantes que ainda perduram na memória dos filhos principalmente
lembranças das férias na fazenda “retiro” e também na fazenda “machado”, ambas de
propriedades da família, quando das traquinagens próprias da infância daquele
tempo, que consistia em desatar as cordas que arriavam os animais na ânsia de
assistir mais um tombo da montaria. “Minha mãe e minha tia Ilca Meireles soltavam
as cordas dos arreios para verem o criado da fazenda, e muitas vezes os
próprios irmãos com dificuldades na montaria dos animais na iminência de serem arremessados
ao chão”, nos conta Leia Rodrigues, que prossegue, “Ela gostava de andar nos
campos, subir em árvores, cuidar dos víveres e criações da fazenda, brincava com
bonecas de pano confeccionadas pela mãe. As bonecas eram colocadas sobre uma
colher de pau que servia de carrinho para serem arrastadas pela sala, e esta
brincadeira eu imitei, serviu como diversão e entretenimento durante longos
momentos da minha infância.”
Maria Clarice Cultivou
amizades preciosas na adolescência e que perduraram por muito tempo, Alzira Meireles,
Cora de Loudes Meireles, Dina Meireles e tantas outras em função da proximidade
das residências e grau de parentesco. Unidas pela consideração e também
peraltices próprias da idade e do tempo, com brincadeiras que divertiam os
parentes e amigos. Como nos fala sua filha Leia da Aparecida Rodrigues de
Queiroz: “Quando minha mãe encontrava as amigas, dirigia à casa dos parentes
mais próximos para esconder objetos, peças de croché, móveis, principalmente as
cadeiras colocando-as de pernas para cima, no intuito de deixar a marca da sua
presença, e assim ouvir das pessoas que: A ica esteve aqui,”.
Sua vida foi
voltada a crença em Deus, deixando exemplos da sua religiosidade. Visitava o
Santíssimo Sacramento todos os dias, levando sempre um botão de rosa. Nunca
perdia uma só adoração ao Santíssimo. Nas festas tradicionais da igreja, vendia
rifas e bingos e entregava os programas de casa em casa. Rezava o terço, todos
os dias, juntamente com Dona Maria Luzia Guimarães (já falecida) levando Nossa
Senhora Visitadora à centenas de famílias de Luziânia. Ela Participou da Irmandade
do Coração de Jesus, Legião de Maria e Confraria do Santíssimo Rosário.
Preparava a decoração da fachada da residência para receber a procissão de corpus
christi, por quase toda vida seguindo uma tradição da família e da cidade.
A formação escolar da Dona Ica foi bastante avançada
pelos padrões da época considerando a condição da mulher já que a escola era
frequentada na grande maioria por homens. As séries iniciais estudou no Grupo Escolar Getúlio Vargas, e mais tarde
frequentou o Ginásio Nossa Senhora Mãe de Deus, em Catalão Go, concluindo os
estudos em dezembro de 1946. Importante ressaltar que este Ginásio era
administrado pelas freiras agostinianas, com destaque a Madre Mercêdes T.
Martinês, a supervisora, Madre Mercêdes
Iriarte, e professores José de Anchiêta Faleiros e também Antônio Miguel Jorge,
e outros, e que as alunas oriundas de Luziânia, Maria Inês de Jesus Machado,
Maria de Lurdes Queiros, Ilka Meireles e a Maria Clarice, frequentaram este
estabelecimento em regime de internato.
Os motivos para
que Maria Clarice frequentasse o colégio das freiras em Catalão, distante de
Luziânia, “se deve a pressão dos pais para impedir o romance entre Maria Clarice
e Daniel Rodrigues de Queiroz, pois alegavam que seria mais importante, para a
Clarice à realização do curso de farmácia e depois o casamento”, conforme
relato da filha Leia da Aparecida Rodrigues de Queiroz. Importante ressaltar as dificuldades do acesso
ao colégio das freiras, pois “iam a cavalo de Luziânia até Vianópolis a 100
quilômetros de distância e ali, pegavam o trem de ferro para Catalão, outras
vezes, na boleia do caminhão de Daniel Matos, que fazia a Praça de Luziânia,
Vianópoilis e Formosa vendendo de porta em porta, gêneros alimentícios servindo
assim como meio de transportes”.
Prosseguindo os estudos, Maria Clarice
conclui o curso normal em 20 de dezembro de 1947, no Ginásio e Escola Normal
Americano do Brasil, em Luziânia Go, cujo estabelecimento foi dirigido pelo Sr.
Antônio Março de Araújo.
Em 23 de Julho de
1948, Maria Clarice casou-se com Daniel Rodrigues de Queiroz Filho, que sempre morou
na mesma rua, em Luziânia. Do casamento tiveram seis filhos. Em 1956 o casal mudou para Cristalina
Go, onde tiveram o sétimo filho (Daniel Rodrigues de Queiroz Junior). Em seguida, voltaram para
Luziânia; assim do casamento tiveram 16 filhos: Hugo José Rodrigues, Ilva da
Consolação Rodrigues Flores, Euler José Rodrigues, juarez Agostinho Rodrigues,
Lucia de Fátima Rodrigues dos Santos, Ilvani Maria Rodrigues, Daniel Rodrigues
de Queiros Junior, Leia da aparecida Rodrigues de Queiroz, Walquer Antônio
Rodrigues de Queiroz, Núbia Rodrigues de Queiroz, Tânia Terezinha da Conceição
Rodrigues Rosa, Claudia Luzia Rodrigues de Queiroz, Fernando Gaspar de Jesus Queiroz, Múcio
Rodrigues de Queiroz Beatriz Henriqueta da Abadia Queiroz Caixeta, Betânia Julieta
do Carmo Queiroz Barold. Claudia Cristina Rodrigues (neta).
Sua carreira
profissional foi marcada por vários fatos que merecem destaque: Foi professora
do Colégio Americano do Brasil no período de 01 de agosto de 1958 a 30 de
dezembro de 1961. Foi nomeada professora substituta do Ensino Primário do Grupo
Escolar Epaminondas Roriz em 27 de setembro de 1962. Nomeada professora do ensino
primário em 03 de Janeiro 1963, no colégio Epaminondas Roriz. De 01 de agosto a
05 de novembro de 1964, foi professora substituta no Grupo Escolar Dr. Dercílio
de Campos Meireles. Em 07 de março de 1965 foi lotada no Grupo Escolar Gelmires
Reis.
Em julho de 1968 foi
exonerada por Decreto Municipal. Em 20
de junho de 1969 foi nomeada através de concurso público ficando lotada na mesma
escola. Em 13 de março de 1972 foi contratada professora do Ensino Médio no Colégio Estadual Americano do Brasil, lecionando História, Técnicas Comerciais
e Horticultura. Em 01 de março de 1973 foi removida a pedido para o “Grupo e
Escolar Noturno”, hoje Colégio Estadual Epaminondas Roriz.
No período da
exoneração “foi um tempo de muita perseguição política, período no qual a minha
mãe enfrentou dificuldades e noites desafiadoras debruçada sobre livros, com a
fraca chama da lamparina, na determinação de passar em um concurso público. Assim
ao amanhecer era visível o semblante cansado marcado com a mancha negra da
fumaça que cingiu sua face indicando horas e horas de estudos”, nos conta Léia
da Aparecida Rodrigues de Queiroz. Este intento foi levado a efeito com a conquista
da aprovação em posição de destaque através de decreto de 28 de março de 1969. Maria
Clarice Meireles de Queiroz faleceu em 12 de setembro de 1999, de enfarto do
miocárdio. “Ela foi para nós, o porto seguro, o exemplo de vida, a conselheira,
a luz que guiou e guia seus filhos”. (Por: José Álfio e Léia da Aparecida
Rodrigues de Queiroz)
quarta-feira, 6 de maio de 2015
JORGE MIGUEL SALOMÃO
Da esquerda para a direita no sentido da profundidade da paisagem lê-se: Casa do Sr. Teóclito Melo (Teo), com caminhão, na frente, em primeiro plano, em seguida, Casarão do Sr. Bernardo Gonçalves Soares, Muro, Casarão do Sr. Epaminondas Roriz, Muro, Casarão do Sr. José de Souza, Casarão do Sr. Jorge Miguel Salomão. Este casarão aparece com uma seqüência de várias portas com portais abaulados comumente chamado de "canga de boi", segundo relatos o casarão foi construído pelo Sr. Jorge Miguel e a madeira dos portais de aroeira retiradas da própria praça da matriz. Outro destaque, com relação ao casarão do Sr. Jose de Souza, que foi residencia do descobridor das minas de Santa Luzia, o bandeirante paulista Antonio Bueno de Azevedo. (Foto: acervo da Casa da Cultura, Luziânia Go)
JORGE MIGUEL SALOMÃO
Casarão do Sr. Elias Abdon e Dna Sucena.
O casarão ficava na Rua Cel. Antonio Carneiro, Centro, Luziânia Go. Na escada, antes construída de madeira, pousa para foto, o Sr. Habib Elias Abdon (filho do Casal). Nas duas portas laterais funcionou o armazém do Sr. Elias Abdon, mais tarde funcionou o açougue do Genelgas Vieira Póvoa. Demolido na década de 70 para dar lugar a construção do Supermercado do Salim, que depois de fechado, a construção encontra-se abandonado até os dias atuais. (Foto: Acervo Casa da Cultura de Luziânia Go.)
JORGE MIGUEL SALOMÃO
Isaura Elias Salomão.
Esposa de Felipe. Filha de Elias Abdon e Dona Sucena. Isaura, nasceu em 15 de Dezembro de 1907 e faleceu em 10 de setembro de 1999. Foto: Acervo de Edson Manoel Elias.
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